Delírios Bloquistas!
Não é de agora que o líder do Bloco de Esquerda (BE) envereda por caminhos de pura demagogia política mas julgo não estar longe da verdade se afirmar que nesta ‘convenção’ atingiu o zénite.
E digo isto não tanto por Francisco Louçã ter afirmado que defende a proibição de despedimentos em empresas com ‘resultados’ (?!!..presumo que queira dizer com lucros...), que na minha opinião representa meramente uma péssima medida política com consequências potencialmente nefastas para a economia portuguesa, mas sobretudo pela argumentação que usou como base para a defesa da referida medida: ‘o capital nada faz, é o trabalho que tudo faz’.
Uma vez que Francisco Louçã é economista de profissão, e não é portanto possível admitir ignorância no uso de tal argumento, conclui-se que se trata de uma estratégia de pura demagogia política com propósitos meramente eleitoralistas, nomeadamente tentando ir buscar uma franja de descontentes do Partido Comunista.
A teoria económica tradicional define como necessária à partida, para que uma economia possa produzir bens e serviços, a existência de Trabalho (ie, mão-de-obra), Terra (ie, recursos naturais e espaço físico) e Capital (ie, tudo aquilo que teve de ser produzido primeiramente, tal como as fábricas e as máquinas e que necessitam de financiamento para serem adquiridos ou produzidos) – os chamados Factores de Produção.
Evidentemente que nenhum economista sério poderia afirmar que, com apenas um desses factores de produção (seja ele qual fôr!), se poderia produzir qualquer tipo de bens ou serviços!
Aliás quer recordemos o que sucedeu em Portugal após o 25 de Abril, com a ‘fuga’ do Capital e as tentativas dos comunistas de usarem apenas a mão-de-obra como factor de produção (são célebres as imagens na fábrica da Mercedes de Setúbal dos ‘visionários’ comunistas, quais Francisco Louçãs da altura, a quererem que de um momento para outro a fábrica deixasse de produzir carros e passasse a produzir frigoríficos...não houve mão-de-obra que alcançasse esse feito!), quer o que se passou nas antigas colónias portuguesas em África, a conclusão é a mesma: a inexistência de Capital e Investidores levou ao colapso dessas economias...
É portanto com este tipo de medidas do Bloco de Esquerda que podemos contar para aquilo que os seus dirigentes designam de ‘novo paradigma na economia portuguesa’??
Meus caros senhores, esse tipo de medida de novo não tem nada, tendo sido já testadas e chumbadas nas fracassadas economias comunistas!
É claro que o BE está a tentar aproveitar-se politicamente da crise económica mas para isso não vale tudo, sob pena de continuarem a contribuir para o descrédito com que os cidadãos olham para as propostas partidárias!!
E digo isto não tanto por Francisco Louçã ter afirmado que defende a proibição de despedimentos em empresas com ‘resultados’ (?!!..presumo que queira dizer com lucros...), que na minha opinião representa meramente uma péssima medida política com consequências potencialmente nefastas para a economia portuguesa, mas sobretudo pela argumentação que usou como base para a defesa da referida medida: ‘o capital nada faz, é o trabalho que tudo faz’.
Uma vez que Francisco Louçã é economista de profissão, e não é portanto possível admitir ignorância no uso de tal argumento, conclui-se que se trata de uma estratégia de pura demagogia política com propósitos meramente eleitoralistas, nomeadamente tentando ir buscar uma franja de descontentes do Partido Comunista.
A teoria económica tradicional define como necessária à partida, para que uma economia possa produzir bens e serviços, a existência de Trabalho (ie, mão-de-obra), Terra (ie, recursos naturais e espaço físico) e Capital (ie, tudo aquilo que teve de ser produzido primeiramente, tal como as fábricas e as máquinas e que necessitam de financiamento para serem adquiridos ou produzidos) – os chamados Factores de Produção.
Evidentemente que nenhum economista sério poderia afirmar que, com apenas um desses factores de produção (seja ele qual fôr!), se poderia produzir qualquer tipo de bens ou serviços!
Aliás quer recordemos o que sucedeu em Portugal após o 25 de Abril, com a ‘fuga’ do Capital e as tentativas dos comunistas de usarem apenas a mão-de-obra como factor de produção (são célebres as imagens na fábrica da Mercedes de Setúbal dos ‘visionários’ comunistas, quais Francisco Louçãs da altura, a quererem que de um momento para outro a fábrica deixasse de produzir carros e passasse a produzir frigoríficos...não houve mão-de-obra que alcançasse esse feito!), quer o que se passou nas antigas colónias portuguesas em África, a conclusão é a mesma: a inexistência de Capital e Investidores levou ao colapso dessas economias...
É portanto com este tipo de medidas do Bloco de Esquerda que podemos contar para aquilo que os seus dirigentes designam de ‘novo paradigma na economia portuguesa’??
Meus caros senhores, esse tipo de medida de novo não tem nada, tendo sido já testadas e chumbadas nas fracassadas economias comunistas!
É claro que o BE está a tentar aproveitar-se politicamente da crise económica mas para isso não vale tudo, sob pena de continuarem a contribuir para o descrédito com que os cidadãos olham para as propostas partidárias!!
Etiquetas: Politica
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