Resposta a Emanuel Gomes
Passo a publicar a minha resposta ao presidente da Câmara Municipal de Machico:
Caro Emanuel Gomes,
Sei que dentro do partido da maioria existe uma tendência para aceitar mal qualquer tipo de crítica ou opinião divergente contudo não é isso que me inibirá de exprimir as minhas opiniões como, felizmente, a contituição portuguesa permite.
Lamento que, em vez de explicar aquelas que afinal foram as suas afirmações em jornais da região ou mostrar que afinal tem um projecto para o concelho, opte nesta sua resposta por ataques inaceitáveis sobre o meu apego a Machico. Ao menos, já que o pretende fazer, sugeria que se informasse melhor pois, apesar de não ter nada contra o Caniço, não resido nessa localidade...
Mas, de facto, numa coisa tem razão: é legítimo que as pessoas optem por morar nas localidades que lhes oferecem melhores condições de vida, tal como também está expresso na constituição portuguesa, e infelizmente não é isso que Machico tem oferecido sobretudo a muitos jovens que, devido à escassa oferta de emprego e aos preços elevados das habitações no concelho, se têm visto muitas vezes obrigado a ir morar para outros locais da região.
Eu, ao contrário do Exmo. Senhor, não considero que eles sejam menos apegados a Machico por essa razão! Mas essa é uma ‘mania’ típica de muitos sociais democratas madeirenses que pensam que só eles é que têm apego à sua terra!
O facto é que, também nesta situação, a autarquia que preside é parcialmente responsável ao aplicar contribuições elevadas, nomeadamente ao nível do IMI, e por não ter capacidade para atrair empresários que possam contribuir para aumentar a empregabilidade no concelho. Inclusivé alguns dos mais importantes empresários machiquenses se viram obrigados a ir investir para outros concelhos. Recordo apenas o caso do Sr. Manuel da Mata, que devido às exigências relativas à contrução que pretendia efectuar no antigo engenho, optou por ir para outros lugares. Curiosamente parece que agora as tais exigências já não se colocam...
Em relação ao casa da praia de Machico recomendo uma mais atenta leitura dos meus artigos pois claramente não percebeu, ou não quis perceber, o que lá afirmei. O que afirmo, e repito, é que, independemente das causas, o essêncial é resolver o problema que afecta a qualidade da água. E apesar da sua demagogia relativamente à bandeira azul os machiquenses, e madeirenses em geral, frequentadores da praia sabem bem qual a verdadeira situação...de qualquer forma aconselho-o a ir ao ribeiro que desagua junto à antiga praça para ver os resíduos (humoristicamente conhecidos em Machico como ‘mergulhadores’...) a irem directamente para o mar!
De qualquer forma, se e quando resolver efectivamente o problema, e porque o meu interesse é o interesse de Machico, serei o primeiro a elogiar esse facto, apesar da demora!
Em relação ao desenvolvimento de Machico, obviamente que o verifico, como também verifico que ele nada tem a ver com a actuação da autarquia! A única diferença em relação ao referido ano de 2001 é que a governo regional decidiu, com a vitória do seu partido, voltar a investir no concelho...em mais uma bela prova do seu sentido democrático em que se privou um concelho de investimento simplesmente porque a população optou por outro projecto partidário! Os Machiquenses sabem-no e não o esquecem!
Finalmente não posso deixar de achar engraçado que o facto de apresentar críticas e possíveis soluções para os problemas seja visto por si como ‘cegueira e raiva ao PSD’. Folgo em saber que se tornou num ferveroso social-democrata mas as minhas afirmações passam completamente ao lado do seu partido e centram-se somente na preocupação com o desenvolvimento de Machico.
Talvez você pudesse fazer o mesmo...apesar das suas afirmações no Tribuna da Madeira de que ser autarca é uma grande chatice e que nem financeiramente compensa! Já imaginou se tivesse que viver com o ordenado mínimo como tantos nossos conterrâneos??
Caro Emanuel Gomes,
Sei que dentro do partido da maioria existe uma tendência para aceitar mal qualquer tipo de crítica ou opinião divergente contudo não é isso que me inibirá de exprimir as minhas opiniões como, felizmente, a contituição portuguesa permite.
Lamento que, em vez de explicar aquelas que afinal foram as suas afirmações em jornais da região ou mostrar que afinal tem um projecto para o concelho, opte nesta sua resposta por ataques inaceitáveis sobre o meu apego a Machico. Ao menos, já que o pretende fazer, sugeria que se informasse melhor pois, apesar de não ter nada contra o Caniço, não resido nessa localidade...
Mas, de facto, numa coisa tem razão: é legítimo que as pessoas optem por morar nas localidades que lhes oferecem melhores condições de vida, tal como também está expresso na constituição portuguesa, e infelizmente não é isso que Machico tem oferecido sobretudo a muitos jovens que, devido à escassa oferta de emprego e aos preços elevados das habitações no concelho, se têm visto muitas vezes obrigado a ir morar para outros locais da região.
Eu, ao contrário do Exmo. Senhor, não considero que eles sejam menos apegados a Machico por essa razão! Mas essa é uma ‘mania’ típica de muitos sociais democratas madeirenses que pensam que só eles é que têm apego à sua terra!
O facto é que, também nesta situação, a autarquia que preside é parcialmente responsável ao aplicar contribuições elevadas, nomeadamente ao nível do IMI, e por não ter capacidade para atrair empresários que possam contribuir para aumentar a empregabilidade no concelho. Inclusivé alguns dos mais importantes empresários machiquenses se viram obrigados a ir investir para outros concelhos. Recordo apenas o caso do Sr. Manuel da Mata, que devido às exigências relativas à contrução que pretendia efectuar no antigo engenho, optou por ir para outros lugares. Curiosamente parece que agora as tais exigências já não se colocam...
Em relação ao casa da praia de Machico recomendo uma mais atenta leitura dos meus artigos pois claramente não percebeu, ou não quis perceber, o que lá afirmei. O que afirmo, e repito, é que, independemente das causas, o essêncial é resolver o problema que afecta a qualidade da água. E apesar da sua demagogia relativamente à bandeira azul os machiquenses, e madeirenses em geral, frequentadores da praia sabem bem qual a verdadeira situação...de qualquer forma aconselho-o a ir ao ribeiro que desagua junto à antiga praça para ver os resíduos (humoristicamente conhecidos em Machico como ‘mergulhadores’...) a irem directamente para o mar!
De qualquer forma, se e quando resolver efectivamente o problema, e porque o meu interesse é o interesse de Machico, serei o primeiro a elogiar esse facto, apesar da demora!
Em relação ao desenvolvimento de Machico, obviamente que o verifico, como também verifico que ele nada tem a ver com a actuação da autarquia! A única diferença em relação ao referido ano de 2001 é que a governo regional decidiu, com a vitória do seu partido, voltar a investir no concelho...em mais uma bela prova do seu sentido democrático em que se privou um concelho de investimento simplesmente porque a população optou por outro projecto partidário! Os Machiquenses sabem-no e não o esquecem!
Finalmente não posso deixar de achar engraçado que o facto de apresentar críticas e possíveis soluções para os problemas seja visto por si como ‘cegueira e raiva ao PSD’. Folgo em saber que se tornou num ferveroso social-democrata mas as minhas afirmações passam completamente ao lado do seu partido e centram-se somente na preocupação com o desenvolvimento de Machico.
Talvez você pudesse fazer o mesmo...apesar das suas afirmações no Tribuna da Madeira de que ser autarca é uma grande chatice e que nem financeiramente compensa! Já imaginou se tivesse que viver com o ordenado mínimo como tantos nossos conterrâneos??
Etiquetas: Politica
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