quarta-feira, março 29, 2006




Foto de Fabrizio Nocera

Pacote Simplex





333 medidas para desburocratizar?!....Parece-me um pedaço burocrático!!!



...Só espero que resulte.

domingo, março 26, 2006

Crash




De facto, o melhor filme do ano!!

Fui ao Saldanha Residence para ver o Crash e fiquei realmente convencido...o óscar de melhor filme foi definitivamente bem entregue.

Umas semanas atrás tinha ido ver o então mais forte candidato ao mais alto troféu: Brokeback Mountain. E na altura, como tinha partilhado com alguns amigos, não achei filme suficentemente bom para arrecadar todos aqueles óscares para os quais estava nomeado. Mas o pior era pensar que, aparentemente, não teria sido feito nenhum filme melhor...

Afinal havia e, uma vez mais, tenho de concordar que o júri atribui sensatamente as estatuetas!

VÃO VER!!!!! JÁ!!!!!

Frida Kahlo




Ontem fui ver a exposição 'Vida e Obra de Frida Kahlo', em exposição no CCB.

Ainda tive que esperar bons minutos numa fila para comprar os bilhetes, não podendo deixar de ser surpreendente que, durante o fim-de-semana, exista apenas uma pessoa a vendê-los...

De qualquer forma a exposição fez-me rapidamente esquecer os minutos de espera! Adorei.

Se estão tentados aviso-os já que devem ir cedo, de preferência de manhã...isto porque à saida da sala de exposição pude verificar a existência de uma gigantesca fila para comprar bilhetes ou simplesmente à espera para entrar na sala, que está limitada a 150 pessoas...

Correr em Lisboa



Pois é! Mais uma edição da Meia-Maratona de Lisboa...E após um período de ausência voltei a participar.

É um dos acontecimentos de Lisboa que mais aprecio, onde se vive um excelente ambiente, de boa disposição, alegria e camaradagem entre pessoas que gostam de desporto.

Não tive muito tempo para preparar a prova mas as minhas idas à piscina têm me feito bem e lá consegui terminar a mini em cerca de 45 minutos non-stop.

E como é de sonhos que o Homem vive..vamos lá a ver se para o ano faço a Meia-Maratona...Alguém se quer juntar?

domingo, março 19, 2006

Périplo Algarvio




Mais um fim-de-semana que termina e, com ele, termina o meu périplo algarvio. Felizmente as piores previsões metereológicas não se concretizaram e consegui passar um agradável fim-de-semana.

O Algarve continua a permitir tirar algumas belas fotos, como esta da ilha de Faro, mas, em muitos lugares, a construção desenfreada continua a fazer os seus estragos. Um dos piores exemplos será mesmo Armação de Pêra...

segunda-feira, março 13, 2006

Energia Nuclear




A energia nuclear está em discussão em Portugal após a proposta de Patrick Monteiro de Barros para a construção de uma central nuclear para a produção de electricidade.

As questões da energia nuclear nunca foram pacíficas pois a mesma tem várias vantagens e um igual número de desvantagens. Urge no entanto discutir com seriedade estas questões por forma a se poder tomar uma decisão fundamentada.

A situação económica de Portugal, associada ao facto de o nosso país não possuir fontes de combustíveis fósseis (carvão, gás ou petróleo), torna essêncial traçar uma política energética que tenha em conta todas as alternativas e não ignore nenhuma solução apenas por questões de dogma.

A solução nuclear apresenta: uma solução de maior longo prazo que as soluções tradicionais baseadas em petróleo e carvão; uma muito maior capacidade de produção de energia; as centrais nucleares têm uma muita menor taxa de emissão de agentes contaminantes, incluindo os famosos gases de estufa.

Estas vantagens não devem contudo omitir as seguintes realidades: a inexistência para já de qualquer forma de tratar os resíduos resultantes da fissão nuclear; a perigosidade para o ambiente de uma eventual, embora rara, falha numa central nuclear; o facto das centrais nucleares, mesmo as de última geração, durarem apenas cerca de 50 a 60 anos (findo este período é necessário lidar com toda a questão do desmantelamento da central...).

Todas estas questões são válidas e devem ser tidas em conta numa discussão séria e científica. O que não se pode fazer é cair no discurso fácil, nem de um lado nem de outro.

Um exemplo desse tipo de discurso é o da Quercus, organização ambiental da qual já fui membro, que, após se ter tornado público o interesse neste tipo de projecto, veio lembrar o enorme potêncial em Portugal das energias renováveis, nomeadamente as soluções hídricas! Eu até concordo com a existência desse potêncial mas vindo de uma organização que constantemente boicota a construção de barragens, tenham dó!!!

É preciso evitar que Portugal, à imagem do que sucedeu com a Itália, se torne presa destas organizações que, sistematicamente, boicotam toda e qualquer tentativa de desenvolver uma política de desenvolvimento sustentável e séria. Se assim não for ainda nos acontecerá, tal como em Itália, sermos obrigados a cortar o fornecimento de electricidade a uma cidade por dia, por falta de planeamento e de capacidade de produção de elecricidade.

Por fim gostaria apenas de relatar uma das últimas reuniões que tive na Quercus: eu pertencia ao Núcleo de Conservação da Natureza de Lisboa e estavamos, nesse dia, a falar sobre o desenvolvimento sustentado e das possibilidades de produção de energia que fossem o mais 'environement friendly' possível. O responsável de então pelo núcleo era contra todas as alternativas: a energia eólica matava os passarinhos; as barragens destruiam os ecossistemas e por aí fora. Claro que quando acabou a reunião essa pessoa agarrou no seu carrinho e voltou para casa...

Não quero com este post insinuar que todos os ambientalistas são como este dirigente. Conheci pessoas muito válidas na Quercus mas, mesmo assim, devemos tentar estar o mais informados possível sobre estas questões e não cair no 'conto do vigário energético', nem de um lado nem do outro...

quinta-feira, março 09, 2006

Chiusi nel Sogno



Nati dal corpo
di natura, distaccati
e alzati in volo, ma
ricaduti in ansia
e per paura.

Eppure amando
per se stessa,
sì, la vita.

Disamorati
delle cose umane
per l’esperienza
ma poco a poco
assuefatti a rimirarle,
quelle, da lontano
e, nel distacco,
vedendole più belle.

Disposti a sopportare
disagi e strazi
misfatti ed infortuni.
Chiusi nel sogno
intatto di uscirne,
chissà come, immuni.



Paolo Ruffilli