segunda-feira, março 16, 2009

De Machico, com orgulho!

Há por aí gente 'ilustre', algumas das quais só prejudicaram Machico, a tentar dar conselhos aos Machiquenses sobre as suas opções políticas.

Mas se existe povo na Região Autónoma da Madeira (RAM) que já deu provas de inteligência, sabedoria e maturidade política e, portanto, de não precisar destes conselhos interesseiros, é o povo de Machico!

Foi este povo o primeiro na RAM que, por discordar das atitudes de arrogância e das situações estranhas da então maioria local, optou por escolher uma alternativa política à que então se vivia em toda a região.

Apesar das ameaças mais ou menos directas sobre o que essa alternância implicaria, os Machiquenses não se deixaram intimidar e impuseram a sua vontade democraticamente.

E nem mesmo quando essas inaceitáveis ameaças se concretizaram, cortando todo e qualquer investimento no concelho, os Machiquenses vacilaram obrigando, inclusivamente, certa comitiva marítima a dar meia-volta para aprenderem a respeitar a força dos princípios do povo de Machico.

E foi apenas e quando os Machiquenses o entenderam, e novamente de forma democrática, que a maioria hegemónica na restante RAM voltou ao poder em Machico.

Mas desenganem-se aqueles que julgam que serão com novas ameaças que irão conter a vontade férrea do povo de Machico!

Nesta terra, como provavelmente em mais lado nenhum na Madeira, a oposição sabe que se apresentar um projecto credível terá a atenção e, se os eleitores acharem por bem, os votos dos Machiquenses.

E é pois pelo povo de Machico ter no seu sangue, desde sempre, esta determinação, esta coragem, este conceito de justiça e esta visão de democracia que, quando me perguntam de onde sou, respondo: de Machico, com orgulho!!!

Etiquetas: ,

sábado, março 07, 2009

Plano de Acção Social para Machico

Uma vez que há por aí muita falta, quer ao nível de ideias quer ao nível de acções, de um plano de combate aos problemas sociais venho desta forma apresentar uma proposta para tentar combater esse flagelo que assola com cada vez mais intensidade o concelho de Machico.

Já o defendia bem antes do início desta crise mas agora torna-se fundamental que baixem o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). É inaceitável que muitas famílias que com esforço adquiriram uma habitação e agora atravessam dificuldades financeiras sejam obrigadas a continuar a contribuir da mesma forma que até aqui para o financiamento camarário. O que se exige é uma maior eficácia na gestão dos destinos camarários, que assim permita reduzir o IMI e aliviar um pouco o esforço das famílias. Não podem ser só os cidadãos a fazer sacrifícios e a abdicar do supérfluo.

Os problemas sociais agravam-se devido sobretudo ao problema do desemprego pelo que, para tentar minorar esse drama, é necessário imaginação e criatividade. Ficam aqui também duas sugestões a serem implementadas a nível local:

1- Criar um pacote com vantagens a nível das contribuições autárquicas para novos investimentos potenciadores da criação de emprego. Não sei quantificar o potencial desta medida mas com certeza será melhor que assobiar para o lado e fazer de conta que não se tem responsabilidade nem meios para tentar melhorar a situação!

2- Estabelecer uma parceria com entidades bancárias no sentido de atribuir micro créditos que possam ser usados pelos cidadãos de Machico que queiram criar o seu próprio emprego.


Gostaria de realçar que estes dois pontos também contribuiriam para amenizar uma outra situação que muitos têm tentado esconder: o regresso em força da emigração, sobretudo entre os jovens.

Uma outra situação urgente é a construção do já muito prometido mas nunca concretizado, Centro de Dia na freguesia de Machico: esta medida é crucial para combater a exclusão e o isolamento entre a população mais idosa.

Sugeria também que fossem estabelecidas parcerias com empresas locais da área da restauração/panificação, eventualmente com reduções nas contribuições autárquicas das empresas envolvidas, de forma a fornecerem refeições no Centro de Dia e assim aliviar um pouco os problemas económicos que afectam sobremaneira os nossos idosos.

A cooperação com organizações de solidariedade social para ajudar no combate às situações mais prementes é também importante.

E finalmente deixo uma sugestão: sei que o Banco Alimentar Contra a Fome está a tentar estabelecer-se na Madeira (mais precisamente no Funchal) há já mais de 2 anos e, infelizmente, devido à falta de apoios não tem tido sucesso. Que tal se a autarquia de Machico ajudasse decisivamente nesse processo e dessa forma, além de contribuir para a melhoria das condições sociais da nossa região, mostrasse que Machico tem visão e capacidade de liderança afirmando-se como capital regional da Solidariedade!


PS: Já agora seria possível à Câmara Municipal de Machico, como já acontece na maioria das autarquias deste país, disponibilizar online todos os documentos relevantes sobre os trabalhos e decisões da autarquia, nomeadamente o Plano de Actividades, o Orçamento e o Relatório e Contas de Gerência? Ou os actuais responsáveis acham que os cidadãos não têm o direito de estarem informados sobre o que se passa na sua edilidade??

Etiquetas: ,

domingo, março 01, 2009

Melhor Corromper que Criticar em Portugal!

No caso Bragaparques, em que um administrador desta empresa devido a um negócio de muitos milhões de euros, como ficou provado em Tribunal, tentou corromper o vereador à câmara de Lisboa, Sá Fernandes, a pena limitou-se a uma multa de 5000 euros...

...Num caso na Madeira em que foi condenado um cidadão por difamação à pessoa do Sr. Dr. Alberto João Jardim, a multa foi de 2500 euros!!!!

A Justiça neste País é realmente uma anedota!

Mas o melhor mesmo é fazer como Sá Fernandes e tentar se alegrar por o indivíduo ter sido condenado por tentativa de corrupção activa...

Etiquetas:

Intimidação à Madeirense: A Hora da Perseguição!

De acordo com um artigo do DN-Madeira o Sr. Dr. Alberto João Jardim, na sua qualidade de presidente do Governo Regional, terá enviado um ofício às autarquias e secretarias para 'recomendar' que processem em tribunal os críticos que publiquem artigos nos meios de comunicação social!

Não há nada mais hilariante do que assistir àquele que mais insulta, enxovalha e desrespeita nesta região a ter tantas preocupações com o 'bom nome de pessoas e instituições'!

O problema é que estes senhores não sabem, ou melhor não querem, distinguir entre difamação e críticas legítimas que são normais numa sociedade democrática como a Madeira também é suposto ser.

Afinal na Madeira tudo isto é perfeitamente normal...

Mas revela também uma coisa: eles andam muito assustados e preocupados!

Etiquetas: , ,