segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Liberalização da linha da aérea da Madeira



Hoje foi um dia muito importante para a Madeira: foi anunciada a liberalização da linha aérea.
Finalmente vai-se terminar com a situação ridícula de, sob a máscara da garantia de serviços mínimos, se aproveitar para financiar a TAP e eliminar dessa forma qualquer tentativa de concorrência na ligação Lisboa-Madeira.
De forma muito mais lógica o subsídio será pago directamente ao residente na Madeira e não à companhia aérea!
Em resposta a low-cost inglesa Easyjet já anunciou para breve a abertura de uma ligação Lisboa-Madeira.
Bons voos..


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Irracionalismo Governativo

Numa altura em que, por opção de AJJ e da sua maioria, se realizarão a curto prazo novas eleições legislativas regionais urge analisar a situação actual da Madeira devido à estratégia de crescimento da governação laranja.

Essa estratégia baseou-se numa política de endividamento por forma a, ainda com maior ênfase a partir da adesão à União Europeia (UE) e da vinda de fundos estruturais, financiar a construção de infra-estruturas.

Numa primeira fase a aposta foi nas infra-estruturas de transporte, nomeadamente o aeroporto internacional e a via-rápida. Estas obras eram, sem qualquer dúvida, essênciais.

A existência de um aeroporto internacional permitiu alargar o número e origem das ligações aéreas o que é particularmente importante para uma região turística como a nossa.

Do ponto de vista interno, a construção da via-rápida permitiu aumentar exponencialmente a mobilidade das pessoas e encurtar distâncias.

Em seguida, iniciou-se uma fase de construção de equipamentos sociais e desportivos que demonstrou como, por esta altura, o Governo Regional já se encontrava refém dos lobbies da construção e do seu próprio populismo. Não tanto pelo facto de várias destas obras não serem necessárias mas sobretudo pela forma como foram feitas.

Como exemplo, vejamos a decisão de construir piscinas em todos os concelhos, com todos os custos de operação e manutenção associados. Mais racional economicamente seria aproveitar os investimentos feitos na rede viária e que aproximam sobremaneira os concelhos e construir, por exemplo, apenas metade das piscinas.

Outro exemplo foram os desvarios em termos de construção de marinas que não acrescentam qualquer mais-valia para a RAM.

Mas pior ainda, é esta loucura relativamente à construção do estádio do Marítimo, tal como já tinha sido a do estádio do Nacional. Quando se sabe que dois colossos do futebol mundial como são o AC Milão e o Inter, clubes de uma cidade tão rica como Milão, jogam no mesmo estádio, não se pode senão ficar incrédulos com o que se passa na Madeira...

Uma outra decisão que prejudicou os interesses dos cidadãos madeirenses em favor de interesses privados, foi a decisão de não permitir a construção de mais nenhuma grande superfície, barrando a entrada na Madeira de uma das principais cadeias europeias de supermercados de preços baixos que poderiam contribuir para uma baixa do custo de vida regional.

Torna-se assim óbvio que a actual maioria, vergada pela necessidade de continuar a satisfazer um enorme conjunto de interesses privados, entrou num ciclo de desperdício, vivendo completamente acima das suas possibilidades, do qual já não tem força para quebrar e que continuam a penalizar a generalidade dos madeirenses.

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quinta-feira, fevereiro 15, 2007

De volta à ilha!

Pois é, se estranharam a ausência de posts a razão foi essa mesmo: desde dia 30 de Janeiro que voltei para a Madeira.

Agora já tenho acesso à Internet em casa e portanto voltei a estar ligado ao mundo e a poder manter a assiduidade dos posts...tanto quanto possível!

A todos os que habitam o rectângulo, e só para vos deixar com inveja, saibam que está um dia de sol e com muito calor...cada um tem o que merece.

I'll be back!