Sistema de Telecomunicações de Emergência: Está lá??
Passado algum tempo desde a catástrofe de 20 de Fevereiro – o que ajuda a ver as coisas com maior serenidade – julgo útil e necessário começar a reflectir de forma responsável sobre as situações que correram mal. Só desta forma podemos garantir que tais situações serão resolvidas convenientemente.
Uma das situações que considero mais grave foi a falha no sistema de telecomunicações de emergência da Protecção Civil.
Este sistema (designado de SIRESP), ao contrário do que acontece com os sistemas de telecomunicações dos prestadores de serviços comuns como por exemplo a PT ou ZON que são pensados para operar em situações ‘normais’, foi projectado exactamente para estar operacional em situações de catástrofe e, dessa forma, garantir as necessárias comunicações entre as várias entidades intervenientes – Protecção Civil, Bombeiros, Polícia, etc – nas operações de socorro.
Devido portanto a esse requisito de funcionamento em situações críticas torna-se essêncial garantir uma elevada resiliência do sistema. Tal só pode ser conseguido recorrendo a soluções completamente redundantes ao nível da tecnologia utilizada (usando, por exemplo, tecnologia com fios no acesso principal e sem fios no acesso de backup), dos equipamentos e ainda ao nível dos caminhos físicos de cabos – nomeadamente de fibra óptica.
Ainda relativamente à questão dos caminhos físicos – e porque foi aqui que esteve a causa da falha do sistema de emergência – além da existência de caminhos para o transporte das comunicações verdadeiramente independentes, é necessária a realização de uma minuciosa análise do risco de afectação do serviço sobretudo quando tais caminhos atravessam zonas de risco como são, por exemplo, as margens das ribeiras.
Naturalmente que estas opções encarecem o preço do sistema de telecomunicações mas tendo em conta que o projecto do SIRESP – que foi um projecto nacional – ultrapassou largamente o orçamento inicial podemos concluir que não terá sido por falta de verbas que tal sistema não terá contemplado as opções técnicas acima enunciadas.
Torna-se pois necessário que os responsáveis da Protecção Civil expliquem o que correu mal com o Sistema de Telecomunicações de Emergência Regional e, ainda mais importante, o que está a ser feito para que esta situação não volte a acontecer.
Uma das situações que considero mais grave foi a falha no sistema de telecomunicações de emergência da Protecção Civil.
Este sistema (designado de SIRESP), ao contrário do que acontece com os sistemas de telecomunicações dos prestadores de serviços comuns como por exemplo a PT ou ZON que são pensados para operar em situações ‘normais’, foi projectado exactamente para estar operacional em situações de catástrofe e, dessa forma, garantir as necessárias comunicações entre as várias entidades intervenientes – Protecção Civil, Bombeiros, Polícia, etc – nas operações de socorro.
Devido portanto a esse requisito de funcionamento em situações críticas torna-se essêncial garantir uma elevada resiliência do sistema. Tal só pode ser conseguido recorrendo a soluções completamente redundantes ao nível da tecnologia utilizada (usando, por exemplo, tecnologia com fios no acesso principal e sem fios no acesso de backup), dos equipamentos e ainda ao nível dos caminhos físicos de cabos – nomeadamente de fibra óptica.
Ainda relativamente à questão dos caminhos físicos – e porque foi aqui que esteve a causa da falha do sistema de emergência – além da existência de caminhos para o transporte das comunicações verdadeiramente independentes, é necessária a realização de uma minuciosa análise do risco de afectação do serviço sobretudo quando tais caminhos atravessam zonas de risco como são, por exemplo, as margens das ribeiras.
Naturalmente que estas opções encarecem o preço do sistema de telecomunicações mas tendo em conta que o projecto do SIRESP – que foi um projecto nacional – ultrapassou largamente o orçamento inicial podemos concluir que não terá sido por falta de verbas que tal sistema não terá contemplado as opções técnicas acima enunciadas.
Torna-se pois necessário que os responsáveis da Protecção Civil expliquem o que correu mal com o Sistema de Telecomunicações de Emergência Regional e, ainda mais importante, o que está a ser feito para que esta situação não volte a acontecer.
Etiquetas: Sociedade, Telecomunicacoes