segunda-feira, novembro 24, 2008

Existirá um cartel nas gasolineiras?



Este trata-se de um caso clássico dos manuais da Economia.

Porque é que tanta boa gente, razoavelmente informada, acha estranho o que se passa com os preços das gasolinas nas bombas portuguesas? Serão somente gente desconfiada?

Vejamos que não:

Suponhamos que estamos na presença de um oligopólio, ou seja, um número reduzido de empresas controlam uma parte substancial do mercado.

A teoria aqui apresentada (Kinded Demanded Theory of Oligopoly) assenta em duas suposições:

1- Se uma das empresas reduzir o preço as outras são 'obrigadas' a seguir essa baixa de preço para evitar perderem clientes para a primeira.

2- Se, pelo contrário, uma das empresas subir o preço, as suas rivais não irão acompanhar essa subida na esperança de assim ganhar clientes da primeira empresa.

Ou seja, se uma das empresas subir o preço isso resultará uma descida significativa do seu nível de vendas uma vez que uma boa parte dos seus clientes irão mudar para as concorrentes.

Por este razão as empresas serão particularmente cautelosas quando decidem uma subida de preço.

Pelo contrário, se a empresa decidir reduzir o seu preço isso irá conduzir apenas a um pequeno aumento nas vendas porque as concorrentes irão também acompanhar essa descida por forma a não perderem quota de mercado. Por esta razão tipicamente também não ha muito interesse por parte das empresa neste tipo de mercado em baixarem o preço: não têm muito a ganhar...

Isto seria o expectável num oligopólio em que não houvesse acordos ou formação de cartéis entre as empresas que, a propósito, são ilegais também na lei portuguesa.

E é por isto que, em qualquer parte do mundo, quando se detecta um determinado mercado, como o das bombas de gasolina, em que as empresas de forma simultânea decidem subir o preço, disparam os sinais de alarme: a não ser que as empresas estivessem a agir de acordo não haveria interesse para as outras empresas em seguir a subida do preço da empresa inicial, como foi discutido anteriormente!

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quinta-feira, novembro 20, 2008

3 anos da Lenda!



Pois é, as tarefas são tantas que quase me passava despercebida a data...mas é verdade: fez ontem 3 anos que a Lenda foi criada.

A sua criação foi uma resposta à necessidade de expressar algumas opiniões, contestar outras, partilhar interesses e fazer parte de uma comunidade que, apesar das suas limitações e exageros, tem revolucionado a divulgação e conhecimento da informação, tornando-a mais livre.

Esse poder tem causado extremo incómodo a muito boa gente que se julga detentora da verdade ou que preferia controlar aquilo que era conhecido e divulgado. A esses digo: azar! A Blogosfera está cá, está viva e atenta e vai continuar a contribuir para a construção de uma verdadeira democracia...até na Madeira!

Aproveito pois este aniversário para saudar todos os bloggers e em especial todos os que têm usado este meio para quebrar qualquer tipo de censura. Viva a Blogosfera!!!

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domingo, novembro 16, 2008

Homenagem a 'Mama Africa': Miriam Makeba

quinta-feira, novembro 13, 2008

Já que é para estragar...



...proponho também a construção de uma escadas rolantes no último troço do caminho Pico Ruivo- Pico do Areeiro.

...um elevador na Eira do Serrado que faça a descida até ao Curral das Freiras.

...e ainda, por forma a aumentar o investimento público para combater a crise, a construção da ponte Madeira-Desertas.

E viva as verdadeiras estratégias para o desenvolvimento do turismo madeirense!

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quinta-feira, novembro 06, 2008

E agora Sr. Presidente da República?

...Já vê alguma razão para intervir na realidade política madeirense?

Estou a apostar que ainda não! Ou quanto muito um ligeiro puxão de orelhas em privado...que é para ninguém saber!

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E ainda mais palhaçada na ALM

Uma vez que entendo que a RTP-M, uma vez mais, distorceu o verdadeiro contexto no qual o deputado José Manuel Coelho mostrou a bandeira nazi, cá ficam as imagens integrais que tornam evidente que o deputado não faz a apologia do regime nazi mas antes o compara ao actual regime jardinista.

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Mais palhaçada na ALM...

Na sequência do que se passou ontem na Assembleia Legislativa da Madeira, em que o deputado José Manuel Coelho no seu discurso comparou a actual maioria do PSD ao regime nazi tendo inclusivé exibido a bandeira nazi, hoje uns seguranças, tipo gorilas em bar de alterne, estão à frente da porta da ALM a impedir a entrada do respectivo deputado.

Concorde-se ou não com a atitude do deputado, o que está neste momento a ser feito é ilegal. Não se trata apenas da minha opinião mas também a opinião já expressa do constitucionalista Jorge Miranda.

Era só o que faltava permitir que a uma qualquer maioria retirar ou suspender o mandato atribuído por desejo popular por requerimento!

Finalmente gostaria apenas de salientar que não concordo com esta atitude do deputado José Manuel Coelho porque minimiza o que se passou durante o regime nazi na Alemanha e que, felizmente, não tem comparação com o que se passa na Madeira.

Sendo o PND composto por pessoas inteligentes não duvido que eles tivessem previsto o que se iria passar após esta cena. Mas a maioria laranja caiu na esparrela ao mostrar a sua verdadeira face quando deseja tratar daquilo ou de quem não lhe agrada: não tem qualquer pejo em fazer o que entende independentemente do que é a legalidade...

Contudo também aproveito para exprimir a minha admiração pela forma humorística que o deputado tem utilizado para chamar a atenção para muitos problemas da nossa região e particularmente do funcionamento da ALM. A cena do relógio foi simplesmente genial: sem ofender ninguém, ao contrário do que é habitual com a maioria laranja, mostrou claramente a forma como estavam a tentar calar a oposição!

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quarta-feira, novembro 05, 2008

Barack Obama Presidente!



Barack Obama, confirmando a maioria das sondagens, foi eleito presidente dos EUA.

Sendo, desde início, o meu candidato preferido só posso estar satisfeito com este resultado histórico.

Espero agora que se inicie uma verdadeira mudança na política externa dos EUA, criando maior abertura ao diálogo e à diplomacia.

Vamos aguardar.